O Jogo Além dos Autos: Por que "ter o direito" não é o bastante para vencer.
No universo jurídico, 'ter o direito' é apenas o convite para a batalha. O resultado não é definido pela sua convicção, mas pela força da sua estratégia. Entenda o conceito de Realismo Estratégico e por que um bom plano supera o otimismo ingênuo.
Leandro Fidelis
10/1/20251 min ler


Só a lei, não basta!
A frase que mais ouço de novos clientes, é a seguinte: "Mas Leandro, eu tenho o direito! A lei está do meu lado!"
Minha resposta é sempre a mesma: "Ótimo. Ter o direito é apenas o convite para a batalha."
Este é o cerne do que chamo de Realismo Estratégico. O otimismo ingênuo é o maior inimigo da vitória. Acreditar que o sistema jurídico é uma máquina automática de justiça é o caminho mais rápido para a derrota.
É necessário ter estratégia.
O sistema é formado por pessoas, narrativas, recursos e, acima de tudo, estratégia. "Lutar por Direitos" não é uma questão de quem está "certo", mas de quem tem o melhor plano.
Minha abordagem é pragmática. Eu não me preparo apenas para o que é justo; eu me preparo para o que é provável. Eu analiso o cenário completo: Qual é a tese do outro lado? Qual é o perfil de quem vai julgar? Quais são nossos recursos e até onde podemos esticar a corda?
A verdade nua e crua
Lutar por direitos é a aplicação da força no ponto certo, na hora certa. É saber quando negociar e quando atacar. É entender que, muitas vezes, a melhor vitória é aquela que acontece fora do tribunal, com um acordo estratégico que blinda seu futuro.
No final, o resultado não é determinado pela sua convicção, mas pela força da sua estratégia.
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